Esta dissertação descreve o processo de produção extensionista de artefatos sociotécnicos no Laboratório de Informática e Sociedade (LabIS/COPPE/UFRJ), em parceria com o Banco Comunitário Preventório. Fundamentado na Teoria Ator-Rede, o trabalho investiga a construção de duas tecnologias centrais: uma planilha de controle de microcrédito, adotada com sucesso, e o aplicativo para moeda social digital E+Dinheiro, cujo desenvolvimento foi paralisado por controvérsias sobre a licença do software. Através de uma abordagem "de perto e de dentro", a pesquisa analisa como o diálogo entre saberes acadêmicos e populares, mediado por iniciativas pedagógicas, gera conhecimento socialmente relevante. O estudo revela as tensões e negociações no desenvolvimento tecnológico colaborativo, reafirmando a importância da extensão universitária como método para a produção de um conhecimento situado e comprometido com as demandas sociais.
1. Extensão universitária; 2. Banco Comunitário; 3. CTS; 4. Banco Preventório; 5. LabIS.